Um planeta errante foi visto a vaguear sozinho pelo espaço, sem estrela-mãe à vista! Pensa-se que o pequeno órfão se formou da mesma forma que os planetas normais: a partir de material que restou em torno de uma estrela jovem. Mas, por alguma razão, este planeta foi expulso do seu lar.
Os planetas não brilham com luz própria. Se já viu Vénus, Marte ou Júpiter no céu à noite, na verdade o que observou foi a reflexão da luz do Sol nesses planetas. Como estes planetas vagabundos não estão perto de nenhuma estrela, não refletem qualquer luz, tornando-se muito difíceis de detetar. Os astrónomos pensam que estes mundos errantes podem ser mais comuns do que as estrelas na nossa galáxia, mas detetá-los é uma tarefa árdua!
É sempre complicado tentar calcular o tamanho de objetos que estão tão longe no espaço. Olhe para um barco no horizonte e tente adivinhar a que distância está, e quão grande é! É ainda mais difícil quando o objeto é muito escuro e flutua no espaço.
Os astrónomos admitem que podem ter subestimado o tamanho deste pequeno vagabundo - ele pode até não ser um planeta, mas uma anã castanha! Estas são objetos que são muito maiores do que os planetas - até cerca de 80 vezes maiores do que Júpiter - mas demasiado pequenos para serem estrelas. Não queimam o combustível (hidrogénio) nos seus núcleos, como as estrelas, por isso são demasiado frios para brilhar.
Quer este mundo errante seja um planeta ou não, certamente não gostaria de lá viver. Vogar sozinho na noite interminável do espaço faz dele um lugar escuro e desesperadamente solitário para se estar!
Facto curioso
Alguns astrónomos pensam que há cerca de duas vezes mais planetas errantes do que estrelas na nossa galáxia, outros acham que há até 100.000 vezes mais!
Información adicional
Este Space Scoop é baseado num ESO Press Release.
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